22 de novembro de 2010

A Fé



É o firme fundamento das coisas que se esperam,

E a prova das coisas encobertas.
Pode ser do tamanho de um grão de mostarda.
Por ela podemos entender a maravilha da criação
E aceitar que existe um Deus Todo-Poderoso,


Capaz de criar o homem à Sua imagem e semelhança.

Por ela podemos trazer à luz as coisas que não existem.

Podemos esperar sem medo, o amanhã.

A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus,
E nos faz sentir a paz em meio à tempestade.


A fé é a arma disponível àqueles que sofrem,

Aos que amam aos que esperam a total transformação

Deste mundo submerso no pecado.

Pela fé combatemos o mal,

Anunciamos o bem,

E aguardamos a chegada do Rei

Que assumirá o domínio desta terra.

Pela fé, já estamos assentados à mesa do banquete.

Nas bodas do cordeiro.

Pela fé desfrutamos da paz

E do amor nas regiões celestiais.
Dormimos sem temor
por que
Cremos na proteção do Onipotente.

Saltamos as muralhas,

Destruímos os exércitos do mal

E desfraldamos a bandeira da vitória.

Pela fé chegamos à cruz

E vimos a nossa culpa debaixo do sangue carmesim.

É o escudo da fé que nos livra

Dos dardos inflamados do maligno.


A fé é a nossa bússola,

Pois pretendemos chegar ao santíssimo lugar

Onde a glória de Deus é permanente.
Onde não há dor, nem pranto, nem gemido algum.

Pela fé conquistaremos a terra prometida

E estaremos para sempre com o Autor da Vida.

Pela fé aceitamos O Cristo ressurreto,

Contemplamos o esplendor da sua glória.

Pois Ele, O Criador fez brotar em nós

A fagulha da fé que nos garante a vitória.


fonte: http://tododiacomdeus.blogspot.com/2010/08/fe.html

Amor de Deus



O amor divino se expressa em todo o Universo.
Sua presença está na leve brisa que acaricia as pétalas de uma flor, e nos vendavais que agitam ondas imensas nos oceanos.
Está no tênue sussurro da criança e também nas estrondosas explosões solares.
Está presente na luz singela do vaga-lume, que quebra a escuridão das noites silenciosas do sertão, e nas estrelas de primeira grandeza, engastadas na imensidão dos espaços siderais.
O amor divino está na florzinha singela, que espalha aroma em pequenos canteiros, e nas miríades de mundos que enfeitam galáxias nos jardins dos céus...
Os passarinhos que saltitam nos prados, cantam nos ramos e alimentam seus filhotes, dão mostras do amor de Deus.
As ondas agitadas que arrebentam nas praias, tanto quanto o filete de água cristalina que canta por entre as rochas, falam do amor de Deus.
A fera que ruge na selva e os astros que giram na amplidão enaltecem o amor divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas no universo infinito.
No andar pesado do elefante e no vôo leve e gracioso do beija-flor, expressa-se o amor de Deus.
Da ferocidade da leoa em busca do alimento, à dedicação do pingüim chocando os ovos, percebe-se o amor divino.
Da leviandade do chupim, que bota seus ovos em ninho alheio, à operosidade e engenharia do joão-de-barro, notamos a presença do amor de Deus.
Nos insetos nocivos tanto quanto no exemplo de trabalho comunitário das abelhas, cupins e formigas, percebemos o amor divino.
No instinto de sobrevivência de homens, animais e plantas, está presente o amor de Deus.
Na minúscula semente que traz no íntimo o código genético de sua espécie, está contemplado o amor do Criador.
A destreza instintiva do pássaro tecelão, a graciosidade da borboleta, a habilidade inconteste dos reflorestadores alados, falam do amor de Deus.
A criança que sorri, inocente e feliz no regaço materno, e a que chora triste, sem rumo e sem lar, são a presença do Criador no mundo, com acenos de esperança.
O homem sábio, que emprega seus conhecimentos nos serviços do bem, e aquele que se enobrece no trabalho rude da lavoura, apresentam o amor de Deus, elevando a vida.
Até mesmo nas tempestades que destroem nossas flores de ilusão, vemos o convite do Criador para que plantemos em solo firme de felicidade perene.
O ar que respiramos é dádiva do amor celeste...
O amor que trazemos na alma, é herança do Criador da vida...
A esperança que alimentamos é ânfora de luz nutrindo a vida com a chama do amor de Deus.
Por fim, não há espaço algum no universo, onde não pulse o amor de Deus.

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Na inquietude dos delinqüentes, o amor divino se faz atento...
Na dor dos aflitos, o amor de Deus é afago...
Na inocência da criança, o amor divino se mostra...
Na mansuetude dos sábios, o amor de Deus é quietude.
Na harmonia do universo, o amor do Criador repousa...
No coração de quem ama, o amor de Deus se realiza.